sexta-feira, 20 de outubro de 2023

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO



DIA MUNDIAL DAS MISSÕES DE 2023 - 22 de outubro de 2023

Corações ardentes, pés ao caminho (cf. Lc 24, 13-15)

Queridos irmãos e irmãs!

Para o Dia Mundial das Missões deste ano escolhi um tema que se inspira na história dos discípulos de Emaús, narrada por Lucas no seu Evangelho (cf. 24, 13-35): «Corações ardentes, pés ao caminho». Aqueles dois discípulos estavam confusos e desiludidos, mas o encontro com Cristo na Palavra e no Pão partido acendeu neles o entusiasmo para pôr os pés ao caminho rumo a Jerusalém e anunciar que o Senhor tinha verdadeiramente ressuscitado. Na narração evangélica, apreendemos a transformação dos discípulos a partir de algumas imagens sugestivas: corações ardentes pelas Escrituras explicadas por Jesus, olhos abertos para O reconhecer e, como ponto culminante, pés ao caminho. Meditando sobre estes três aspetos, que traçam o itinerário dos discípulos missionários, podemos renovar o nosso zelo pela evangelização no mundo de hoje.

1. Corações ardentes, «quando nos explicava as Escrituras». A Palavra de Deus ilumina e transforma o coração na missão.

No caminho de Jerusalém para Emaús, os corações dos dois discípulos estavam tristes – como transparecia dos seus rostos – por causa da morte de Jesus, em Quem haviam acreditado (cf. 24, 17). Perante o fracasso do Mestre crucificado, a esperança de que fosse Ele o Messias, desmoronou-se neles (cf. 24, 21).

E eis que, «enquanto conversavam e discutiam, aproximou-Se deles o próprio Jesus e pôs-Se com eles a caminho» (24, 15). Como no início da vocação dos discípulos, também agora, no momento da frustração, o Senhor toma a iniciativa de Se aproximar dos seus discípulos e caminhar a par deles. Na sua grande misericórdia, Ele nunca Se cansa de estar conosco, apesar dos nossos defeitos, dúvidas, fraquezas e não obstante a tristeza e o pessimismo nos reduzam a «homens sem inteligência e lentos de espírito» (24, 25), pessoas de pouca fé.

Hoje como então, o Senhor ressuscitado está próximo dos seus discípulos missionários e caminha a par deles, sobretudo quando se sentem frustrados, desanimados, temerosos perante o mistério da iniquidade que os rodeia e quer sufocá-los. Por isso, «não deixemos que nos roubem a esperança!» (Francisco, Exort. ap. Evangelii gaudium, 86). O Senhor é maior do que os nossos problemas, sobretudo quando os encontramos ao anunciar o Evangelho ao mundo, porque esta missão, afinal, é d’Ele e nós somos simplesmente os seus humildes colaboradores, «servos inúteis» (cf. Lc 17, 10).

Em Cristo, expresso a minha proximidade a todos os missionários e missionárias do mundo, especialmente àqueles que atravessam um momento difícil: caríssimos, o Senhor ressuscitado está sempre convosco e vê a vossa generosidade e os vossos sacrifícios em prol da missão evangelizadora em lugares distantes. Nem todos os dias da vida são cheios de sol, mas lembremo-nos sempre das palavras do Senhor Jesus aos seus amigos, antes da Paixão: «No mundo, tereis tribulações; mas tende confiança: Eu já venci o mundo!» (Jo 16, 33).

Depois de ouvir os dois discípulos no caminho de Emaús, Jesus ressuscitado, «começando por Moisés e seguindo por todos os profetas, explicou-lhes, em todas as Escrituras, tudo o que Lhe dizia respeito» (Lc 24, 27). E os corações dos discípulos inflamaram-se, como no fim haviam de confidenciar um ao outro: «Não nos ardia o coração, quando Ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?» (24, 32). Na realidade, Jesus é a Palavra viva, a única que pode fazer arder, iluminar e transformar o coração.

Assim compreendemos melhor a afirmação de São Jerônimo: «A ignorância das Escrituras é ignorância de Cristo» (Commentarii in Isaiam, Prologus). «Sem o Senhor que nos introduz na Sagrada Escritura, é impossível compreendê-la em profundidade; mas é verdade também o contrário, ou seja, que, sem a Sagrada Escritura, permanecem indecifráveis os acontecimentos da missão de Jesus e da sua Igreja no mundo» (Francisco, Carta ap. sob forma de Motu Proprio Aperuit illis, 1). Por isso, o conhecimento da Escritura é importante para a vida do cristão e, mais ainda, para o anúncio de Cristo e do seu Evangelho. Caso contrário, que iríamos transmitir aos outros senão as próprias ideias e projetos? E poderia alguma vez um coração frio fazer arder o dos outros?

Portanto, deixemo-nos sempre acompanhar pelo Senhor ressuscitado que nos explica o sentido das Escrituras. Deixemos que Ele faça arder o nosso coração, nos ilumine e transforme, para podermos anunciar ao mundo o seu mistério de salvação com a força e a sabedoria que vêm do seu Espírito.

2. Olhos que «se abriram e O reconheceram» ao partir o pão. Jesus na Eucaristia é ápice e fonte da missão.

Os corações ardentes pela Palavra de Deus impeliram os discípulos de Emaús a pedir ao misterioso Viandante que ficasse com eles ao cair da noite. E, encontrando-se ao redor da mesa, os seus olhos abriram-se e reconheceram-No, quando Ele partiu o pão. O elemento decisivo que abre os olhos dos discípulos é a sequência de ações efetuadas por Jesus: tomou o pão, pronunciou a bênção, partiu-o e deu-lho. São gestos comuns de qualquer chefe de família judia, mas, realizados por Jesus Cristo com a graça do Espírito Santo, renovam para os dois comensais o sinal da multiplicação dos pães e sobretudo da Eucaristia, o sacramento do Sacrifício da cruz. Mas, precisamente no momento em que reconhecem Jesus n’Aquele-que-parte-o-pão, «Ele desapareceu da sua presença» (Lc 24, 31). Este facto faz compreender uma realidade essencial da nossa fé: Cristo que parte o pão, torna-Se agora o Pão partido, partilhado com os discípulos e depois consumido por eles. Tornou-Se invisível, porque agora entrou dentro do coração dos discípulos para fazê-los arder ainda mais, impelindo-os a retomar sem demora o seu caminho para comunicar a todos a experiência única do encontro com o Ressuscitado! Assim, Cristo ressuscitado é Aquele-que-parte-o-pão e, simultaneamente, o Pão-partido-para-nós. E, por conseguinte, cada discípulo missionário é chamado a tornar-se, como Jesus e n’Ele, graças à ação do Espírito Santo, aquele-que-parte-o-pão e aquele-que-é-pão-partido para o mundo.


A propósito, é preciso ter presente que, se o simples repartir o pão material com os famintos em nome de Cristo já é um ato cristão missionário, quanto mais o será o repartir o Pão eucarístico, que é o próprio Cristo? Trata-se da ação missionária por excelência, porque a Eucaristia é fonte e ápice da vida e missão da Igreja.


Assim no-lo recordou o Papa Bento XVI: «Não podemos reservar para nós o amor que celebramos neste sacramento [da Eucaristia]: por sua natureza, pede para ser comunicado a todos. Aquilo de que o mundo tem necessidade é do amor de Deus, é de encontrar Cristo e acreditar n’Ele. Por isso, a Eucaristia é fonte e ápice não só da vida da Igreja, mas também da sua missão: uma Igreja autenticamente eucarística é uma Igreja missionária» (Exort. ap. pós-sinodal Sacramentum caritatis, 84).


Para dar fruto, devemos permanecer unidos a Ele (cf. Jo 15, 4-9). E esta união realiza-se através da oração quotidiana, particularmente na adoração, no permanecer em silêncio diante do Senhor, que está conosco na Eucaristia. Cultivando amorosamente esta comunhão com Cristo, o discípulo missionário pode tornar-se um místico em ação. Que o nosso coração anele sempre pela companhia de Jesus, suspirando conforme o ardente pedido dos dois de Emaús, sobretudo ao entardecer: «Fica conosco, Senhor!» (cf. Lc 24, 29).



3. Pés ao caminho, com a alegria de proclamar Cristo Ressuscitado. A eterna juventude duma Igreja sempre em saída.

Depois de abrir os olhos ao reconhecerem Jesus na fração do pão, os discípulos partiram sem demora e voltaram para Jerusalém (cf. Lc 24, 33). Este sair apressado para partilhar com os outros a alegria do encontro com o Senhor, mostra que «a alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. Quantos se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, renasce sem cessar a alegria» (Exort. ap. Evangelii gaudium, 1). Não se pode encontrar verdadeiramente Jesus ressuscitado, sem se inflamar no desejo de o contar a todos. Por isso, o primeiro e principal recurso da missão são aqueles que reconheceram Cristo ressuscitado, nas Escrituras e na Eucaristia, e que trazem o seu fogo no coração e a sua luz no olhar. Eles podem testemunhar a vida que não morre jamais, mesmo nas situações mais difíceis e nos momentos mais escuros.

A imagem de pôr os «pés ao caminho» recorda-nos mais uma vez a validade perene da missio ad gentes, a missão confiada pelo Senhor ressuscitado à Igreja: evangelizar toda a pessoa e todos os povos até aos confins da terra. Hoje, mais do que nunca, a humanidade, ferida por tantas injustiças, divisões e guerras, precisa da Boa Nova da paz e da salvação em Cristo. Por isso, aproveito esta ocasião para reiterar que «todos têm o direito de receber o Evangelho. Os cristãos têm o dever de o anunciar sem excluir ninguém, e não como quem impõe uma nova obrigação, mas como quem partilha uma alegria, indica um horizonte estupendo, oferece um banquete apetecível» (Ibid., 14). A conversão missionária permanece o principal objetivo que nos devemos propor como indivíduos e como comunidade, porque «a ação missionária é o paradigma de toda a obra da Igreja» (Ibid., 15).

Como afirma o apóstolo Paulo, o amor de Cristo conquista-nos e impele-nos (cf. 2 Cor 5, 14). Trata-se aqui do duplo amor: o de Cristo por nós que apela, inspira e suscita o nosso amor por Ele. E é este amor que torna sempre jovem a Igreja em saída, com todos os seus membros em missão para anunciar o Evangelho de Cristo, convencidos de que «Ele morreu por todos, a fim de que, os que vivem, não vivam mais para si mesmos, mas para Aquele que por eles morreu e ressuscitou» (2 Cor 5, 15). Todos podem contribuir para este movimento missionário: com a oração e a ação, com ofertas de dinheiro e de sofrimento, com o próprio testemunho. As Pontifícias Obras Missionárias são o instrumento privilegiado para favorecer esta cooperação missionária a nível espiritual e material. Por isso, a recolha de ofertas no Dia Mundial das Missões é destinada à Pontifícia Obra da Propagação da Fé.

A urgência da ação missionária da Igreja comporta naturalmente uma cooperação missionária, cada vez mais estreita, de todos os seus membros a todos os níveis. Este é um objetivo essencial do percurso sinodal que a Igreja está a realizar com as palavras-chave comunhão, participação, missão. Seguramente tal percurso não é um fechar-se da Igreja sobre si mesma; não é um processo de sondagem popular para decidir, como num parlamento, o que é preciso, ou não, acreditar e praticar segundo as preferências humanas. Pelo contrário, é pôr-se a caminho como os discípulos de Emaús, escutando o Senhor ressuscitado que não cessa de vir juntar-Se a nós para nos explicar o sentido das Escrituras e partir o pão para nós, a fim de podermos levar avante, com a força do Espírito Santo, a sua missão no mundo.

Assim como aqueles dois discípulos narraram aos outros o que lhes tinha acontecido pelo caminho (cf. Lc 24, 35), assim também o nosso anúncio há de ser uma jubilosa narração de Cristo Senhor, da sua vida, da sua paixão, morte e ressurreição, das maravilhas que o seu amor realizou na nossa vida.

Portanto saiamos também nós, iluminados pelo encontro com o Ressuscitado e animados pelo seu Espírito. Saiamos com corações ardentes, olhos abertos, pés ao caminho, para fazer arder outros corações com a Palavra de Deus, abrir outros olhos para Jesus Eucaristia, e convidar todos a caminharem juntos pelo caminho da paz e da salvação que Deus, em Cristo, deu à humanidade.

Santa Maria do Caminho, Mãe dos discípulos missionários de Cristo e Rainha das missões, rogai por nós!


Roma – São João de Latrão, na solenidade da Epifania do Senhor,

 6 de janeiro de 2023.


FRANCISCO




quarta-feira, 11 de outubro de 2023

Memória de São João XXIII e 61 anos da ABERTURA do Vaticano II

 



Dia 11 de outubro

MEMÓRIA DE SÃO JOÃO XXIII

e dos 61 anos da ABERTURA DO CONCILIO VATICANO II

 


REVISTA FAMILIA CRISTà                                                      

Edição: Julho/2012

Seção: Vaticano II                                                                         

Toques: 2.066

Autor: Padre José Oscar Beozzo

Título: Abre-se o Concílio 2

 

Ao cair da noite: “Guardate la luna”!

 

Uma procissão luminosa percorreu as ruas de Roma na noite daquele 11 de outubro, dia da abertura do Vaticano II.

Queria recordar, assim, a espontânea e entusiástica homenagem que, ao final do Concílio de Éfeso (431), o povo da cidade, numa alegre procissão, à luz de tochas, prestara a Maria, proclamada pelo Concílio,  Teótokos”, Mãe de Deus.

João XXIII havia escolhido de propósito esta festa da Maternidade de Maria, para a abertura do Concílio e agora, diante daquele mar de velas acesas que invadira a Praça de São Pedro e suas ruas adjacentes, assomou ao balcão dos aposentos pontifícios para abençoar a multidão:

Olhai a lua!

Esta se levantava no horizonte, iluminando a noite. O Papa emocionado dirige-se ao povo e brota dos seus lábios, inteiramente de improviso, um segundo discurso de abertura do Concílio, diferente daquele da manhã longamente meditado e amadurecido e dirigido aos cardeais, patriarcas, bispos e aos grandes da terra.

Naquele cair da noite,  volta-se para o povo miúdo da cidade saído dos bairros populares e para os peregrinos do mundo todo que haviam acudido a Roma para a abertura do Concílio.

Inicia um diálogo com a multidão:

 

Caros filhos, escuto suas vozes. A minha é uma só, mas retoma as vozes todas do mundo; e aqui de fato o mundo está representado. Dir-se-ia que até a lua se apressou nesta noite… Observai-a no alto a contemplar este espetáculo… Concluímos uma grande jornada de paz… Sim, de paz: “Glória a Deus e paz aos homens de boa vontade”.

A minha pessoa nada conta: é um irmão que fala a vocês, um irmão que se tornou pai pela vontade de Nosso Senhor… Continuemos, pois, a nos querer bem deste modo no encontro: tomar aquilo que nos une e deixar de lado, alguma coisa que possa nos colocar em dificuldade…

Voltando para casa, vocês encontrarão as crianças. Façam-lhes uma carícia e digam-lhes: “Esta é a carícia do Papa”. Encontrarão talvez alguma lágrima para ser enxugada. Tenham para quem sofre uma palavra de conforto. Que saibam os aflitos que o Papa está com seus filhos, especialmente nas horas de tristeza e amargura…

E, então, todos juntos nos amemos: cantando, suspirando, chorando, mas sempre cheios de confiança no Cristo que nos ajuda e nos escuta, retomemos nosso caminho.

Adeus, filhinhos!

Acrescento à bênção o augúrio de boa noite (DCM IV 592-593).

 11 de outubro de 1962


Nas anotações desse dia: Fiat voluntas tua. 

Terminado aquele dia memorável e cheio de emoções, o Papa, que acabara de ser  prevenido por seu médico, poucos dias antes, acerca da grave enfermidade, que o acometera e que o levaria à morte, faz serena entrega de sua vida a Deus. Este lhe permitira abrir o Concílio, mas certamente lhe pediria que o entregasse ao seu sucessor, para seu prosseguimento e conclusão.

Escreve o Papa em sua agenda:

11 de outubro – quinta-feira.

Esta jornada assinala a solene abertura do Concílio Ecumênico. A notícia está em todos os jornais e, em Roma, nos corações exultantes de todos. Agradeço ao Senhor por não fazer-me indigno da honra de abrir, em seu nome, este início de grandes graças para sua Santa Igreja

Ele dispôs que a primeira centelha que preparou durante três anos este acontecimento tivesse saído da minha boca e do meu coração.

Estava disposto a renunciar também à alegria deste início.

Com a mesma tranquilidade repito o “Fiat voluntas tua” [seja feita a tua vontade], a respeito do manter-me à frente deste primeiro posto de serviço, por todo o tempo e em todas as circunstâncias de minha humilde vida, e acerca do sentir-me obrigado, a qualquer momento, a passar ao meu sucessor esta tarefa de proceder, continuar e concluir [o concílio].

Fiat voluntas tua, sicut in coelo et in terra [Seja feita a tua vontade, assim na terra, como no céu] (Mt 6, 10)” (Roncalli G. Pater Amabilis, Agende del Pontefice: 1958-1963, p. 441).

 

Padre José Oscar Beozzo é estudioso da história da Igreja Católica na América Latina, Coordenador Geral do Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular/CESEEP e vigário da Paróquia de São Benedito, na diocese de Lins (SP).

 

 

 

sábado, 30 de setembro de 2023

Hino da Campanha Missionária 2023



Ouça:
 “Corações ardentes” 

O hino da Campanha Missionária 2023 e do 5º Congresso Missionário Nacional foi composto e interpretado pelo músico Antonio Cardoso. Foi gravado em Paulinas/COMEP.

Antonio Cardoso gentilmente colaborou na construção deste hino. Com 45 anos de dedicação à música, Antonio Cardoso iniciou sua trajetória com o apoio do Pe. Zezinho. Ao longo destes anos de vida missionária, realiza inúmeros shows pelas dioceses do Brasil, cantando a missão nos lares e na vida das famílias. Em sua carreira musical, gravou dois compactos, três LPs, quatro CDs e participou de vários discos celebrativos.

Antonio lembra que, no processo de composição do hino, pode resgatar sua origem missionária. “Construímos esta canção com simplicidade, mas, com os corações ardentes e os pés a caminho, porque é urgente caminharmos da Igreja local aos confins do mundo. Agradeço de coração a muitos que sugeriram frases e palavras nesta canção. Do nosso saber brotam profundas reflexões mas, é o nosso querer que nos impele a sairmos do quarto escuro e intimista para a luz sobre o candeeiro, porque o saber só tem sentido quando verdadeiramente reconhecemos Jesus na canção da vida, pura e simples”, destacou o músico.



“CORAÇÕES ARDENTES Hino da Campanha Missionária 2023 e do 5° Congresso Missionário Nacional. Autor: Antonio Cardoso “Corações ardentes, pés a caminho” “Da Igreja local aos confins do mundo” Vamos além-fronteiras em missão Numa resposta de amor e de gratidão Conjugando humildes o verbo amar Resplandecendo a graça da vocação Cristo, Tu és a eterna juventude De uma Igreja em saída, sempre em missão És o caminhante ao cair da noite Que faz arder de amor nosso coração Assim como os discípulos narraram Na mesa de Emaús, naquela refeição Somos pão que parte e se reparte A eucaristia é fonte da nossa missão Somos uma Igreja sinodal Onde o protagonista é o Teu Espírito E neste sonho livre e continental É impossível vivermos sem Ti ó Cristo Ficha técnica: Arranjos: Maestro Luiz Antonio Karam Arregimentação: Maestro Luiz Antonio Karam Bateria: Augusto Arnaldo Delisa Guitarra: Maércio Lopes Violão base: Antonio Cardoso Piano e coberturas: Luiz Antonio Karam Coro: Daiana Lopes, Toninho Neto, Filipe Neto e Karine Lopes Técnico de captação do coral: Osiel Marinho Produtor Musical: Antonio Cardoso Técnico do Estúdio Paulinas/COMEP: Alexandre Soares
Assistente: Vanderlei Pena
Mixagem e Masterização: Alexandre Soares Produtor Musical: Antonio Cardoso Produção da Obra: Pontifícias Obras Missionárias (POM) Agradecimento: Congregação das Irmãs Paulinas - Estúdio/COMEP Videoclipe: TV Aparecida

https://www.youtube.com/watch?v=PCBBFkRohao

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO

DIA MUNDIAL DAS MISSÕES DE 2023 - 22 de outubro de 2023 Corações ardentes, pés ao caminho (cf. Lc 24, 13-15) Queridos irmãos e irmãs! Para ...